O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF) se superou ao tentar
justificar o fato de ter mandado soltar pela terceira vez o empresário e amigo Jacob
Barata Filho, apontado como chefe da máfia dos transportes coletivos do Rio de
Janeiro.
“Nadar contra a corrente não é apenas uma sina nossa, é nosso dever. Se estivermos
sendo muito aplaudidos porque estamos prendendo muito, porque negamos habeas
corpus e tudo o mais, desconfiemos. Não estamos fazendo bem o nosso job [trabalho].
Certamente estamos falhando”, disse o ministro nesta segunda-feira, 4 durante um
evento no Superior Tribunal de Justiça cujo tema era o ativismo judicial.
“Quem quiser colher aplausos fáceis tem que escolher outra profissão”, afirmou
Mendes. “Nadar contra a corrente não é apenas uma sina nossa, é nosso dever.”,