sexta-feira, 20 de abril de 2018

Marina já fala como Lula e diz que MDB, PSDB e DEM precisam de férias. O desejo oculto de converter o Brasil numa Cuba


A pré-candidata da Rede, Marina Silva, ficou bem animadinha com o resultados da última pesquisa do DataFolha, na qual apareceu com favorita em um eventual segundo turno em alguns cenários. Empolgada, a ex-petista já fala como seu padrinho político que acompanhou por mais de 25 anos, o ex-presidente Lula. A ex-petista, assim como o criminoso condenado, afirmou em entrevista que talvez seja o momento do MDB, PSDB, DEM e PT tirarem férias do poder, como se sua ascensão à Presidência fosse alguma garantia de que a companheirada do PT não participaria de seu governo.

Ao lado de Marina em um eventual segundo turno, estará toda a corja saudosa de Dilma, ocupantes de cargos comissionados banidos por Temer, companheiros de fé do PT, PSOL, PCdoB, PDT e da pelegada sindical, ela é fundadora da CUT no Acre.

Conhecida e identificada como mais uma linha auxiliar do PT, a exemplo de Guilherme Boulos, Manuela D'ávila, Joaquim Barbosa e Ciro Gomes, Marina acredita piamente na receita de Lula de concorrer em todas as eleições para chegar ao poder um dia. Derrotada nas últimas duas campanhas presidenciais, Marina Silva parte para sua terceira disputa ao Palácio do Planalto.

Beneficiária de dinheiro da Odebrecht, JBS e até de Eike Batista, Marina foi citada por delatores da Operação Lava Jato, como Léo Pinheiro, o homem que colocou Lula na cadeia no caso do triplex do Guarujá e chegou a delatar o ministro Dias Toffoli, o ex-advogado do PT que hoje é ministro do STF. Por ter citado um ministro do STF, Pinheiro teve seu acordo de delação vetado imediatamente, após mais de seus meses de negociações. O Brasil ficou sem saber o que ele tinha a dizer sobre Toffoli e Marina. 

Em entrevista à Folha, outra tradicional linha auxiliar do PT, Marina não foi tão ousada quanto Lula, que disse em comício  Santa Catarina: "Precisamos extirpar o DEM da política brasileira'. No entanto, ao sugerir que partidos responsáveis por grandes conquista da sociedade, como MDB, PSDB e DEM, devam 'tirar férias' para que seu retorno triunfal ao poder, a bordo da Rede, soa pretensioso, como Lula, e antidemocrático, como Lula e toda a corja da esquerda. Marina também pediu a renúncia do presidente Michel Temer.

"Aqueles que criaram o problema não vão resolver o problema. Talvez a sociedade comece a sinalizar de que PT, MDB, PSDB e DEM precisem tirar umas férias de quatro anos," sugere a ex-petista maliciosamente. Excluindo o PT, os partidos citados por Marina foram os responsáveis pelas maiores conquistas da sociedade ao longo das últimas décadas, como o Plano Real, a Lei de Responsabilidade Fiscal, a Lei da Ficha Limpa, a Lei de Delação Premiada, a quebra dos monopólios na comunicação, na exploração de petróleo, a inserção do país na economia de livre mercado mundial, a atração de mais de 5 mil empresas mundiais, etc. Sem partidos fortes, não há Democracia.

Marina Silva filiou-se ao PT em 1985 e foi fundadora da CUT no Acre, um ano antes de seu ingresso no partido de Lula. Magoada, Marina deixou o PT em 2009, após ter sido preterida por Dilma, quando Lula deixou de cumprir sua promessa de fazê-la sua sucessora. Embora tenha saído do PT, o PT nunca saiu de Marina, que agora também exorta a população a extirpar não apenas o DEM, como Lula fez, mas também o MDB e o PSDB. É a visão de Democracia da esquerda, que sonha em transformar o Brasil numa Cuba, onde há apenas um partido.