segunda-feira, 23 de abril de 2018

O superfaturamento no Maracanã

Uma das mudanças ocorridas no TCE-RJ depois que a Lava Jato prendeu cinco conselheiros foi que, no lugar da análise apenas formal da documentação de governos, o tribunal passou a privilegiar auditorias in loco na execução dos contratos, registra O Globo.

Segundo técnicos, um exemplo é a reforma do Maracanã.

“O exame documental de 17 contratos e atos administrativos da obra não constatou irregularidade. Após nova auditoria, o tribunal encontrou superfaturamento de R$ 211 milhões.

Desde o segundo semestre do ano passado, os técnicos da corte usam em larga escala sistemas que cruzam bases de dados internas e externas — que englobam desde decisões anteriores até registros empregatícios e dados contábeis de empresas contratadas, como composição societária e capital social — para identificar contratos com maior risco de irregularidades.”

Viva a Lava Jato!