segunda-feira, 23 de abril de 2018

Paulo Pimenta reclama por ter sido barrado na visita a Lula na prisão. Deputado havia dito que nenhum juiz o impediria de entrar na PF


O deputado Paulo Pimenta (PT-RS), que falou que ia visitar o ex-presidente Lula na cadeia na marra, foi um dos barrados pela decisão da juíza Carolina Lebbos, que vetou a visita de parlamentares do PT ao condenado. Paulo Pimenta afirmou na sexta-feira (20), que nem a juíza, nem os procuradores do Ministério Público Federal, teriam poderes de barrar a Comissão Externa da Câmara criada para que parlamentares de esquerda pudessem verificar as condições em que se encontra de Lula na Superintendência da Polícia Federal, na capital paranaense. A visita estava programada para ocorrer na terça (24), registra o Imprensa Viva.

Ao negar a visita de mais petistas a Lula na prisão, a juíza Carolina Lebbos destacou que em duas semanas, chegaram "requerimentos de visitas que abrangem mais de uma dezena de pessoas, com anuência da defesa, sob o argumento de amizade com o custodiado". Segundo a juíza da 12ª Vara Federal do Paraná, "o alargamento das possibilidades de visitas a um detento, ante as necessidades logísticas demandadas, poderia prejudicar as medidas necessárias à garantia do direito de visitação dos demais".

Com a decisão da juíza, restou ao deputado Paulo Pimenta ir chorar nas Redes Sociais. O parlamentar usou seu perfil no Twitter para descarregar suas mágoas por ter sido barrado na visita tão anunciada ao longo da semana.

Além de Paulo Pimenta, também foram barrados a ex-presidente Dilma Rousseff, os deputados Paulo Pimenta (PT-RS), André Figueiredo (PDT-CE), Bebeto (PSB-BA), Jandira Feghali (PCdoB-RJ), José Guimarães (PT-CE), Ivan Valente (PSOL-SP), Orlando Silva (PCdoB-SP), Paulo Teixeira (PT-SP), Wadih Damous (PT-RJ) e Weverton Rocha (PDT-MA).