terça-feira, 22 de maio de 2018

Cármen Lúcia reconhece que lugar de Lula é na cadeia, e não na eleição


A presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, foi direto ao ponto sobre os questionamento recentes de petistas e setores da esquerda sobre sua conduta à frente do Supremo, que evitou blindar o ex-presidente Lula, responsável por sua nomeação para cargo de ministra da Corte.


“Sei de jornalistas que disseram, literalmente, a frase que me veio, estou colocando entre aspas: ‘O preço foi pequeno perto da deslealdade de ter sido nomeada pelo ex-presidente e de não ter garantido que ele não fosse para a cadeia’. Isto é uma frase dura pelo seguinte: a toga não é minha, a toga é do Brasil, ela tem que se submeter a Constituição.”


Cármen Lúcia também se manifestou sobre a possibilidade de Lula conseguir registrar sua candidatura à Presidência em 2018 e descartou a possibilidade de forma bastante elementar, dando como certa a possibilidade de que a candidatura do presidiário será barrada já na Justiça Eleitoral, registra o site Imprensa Viva.

“Nós temos uma Justiça Eleitoral muito presente, e isso é matéria eleitoral que irá para lá. Acho que não chega ao Supremo.”, afirmou a presidente do STF.