A Reportagem de VEJA desta semana traz uma verdadeira exaltação aos donos da JBS, Jeesley e Wesley Batista, os açougueiros criminosos de Goiás que prosperaram durante os anos de corrupção desenfreada dos governos de Lula e Dilma.
A matéria lembra que os dois são os donos da "maior processadora de carnes do mundo" e mostra o lado 'bonzinho' dos irmãos Batista, exaltando o lado caridoso dos criminosos durante a temporada em que permaneceram na prisão em São Paulo.
Segundo a Veja, durante o período em que estiveram presos em uma ala da carceragem da Polícia Federal em São Paulo, os irmãos Batista "cortaram o cabelo um do outro, conseguiram autorização para limpar a ala feminina e chegaram até a dar banho no deputado Paulo Maluf, quando este, adoentado".
Em outra matéria publicada pela revista, Joesley afirma que "Temer falava sem pudor em dinheiro, em rolo, em esquema". O criminoso entrou no Palácio do Jaburu com gravadores para captar justamente este tipo de diálogo, após ter sido supostamente instruído pelo ex-procurador da República, Marcelo Miller, o ex-braço direito de Rodrigo Janot. O problema é que a gravação feita por Joesley comprovou que o açougueiro não tinha nenhuma abertura com Temer para falar de propina. Na gravação, Joesley força uma "conversa de cerca Lourenço", citando nomes, tentando arrancar algo que pudesse comprometer o presidente, mas diante da total falta de intimidade para falar claramente sobre propinas e esquemas ilícitos, este era seu propósito ao levar os gravadores, Joesley conversou praticamente sozinho e não teve nenhum fato envolvendo Temer para conversar.
Que a JBS era o maior anunciante da Rede Globo e de vários meios de comunicação do país, todo mundo sabe. Resta saber quanto a Veja embolsou para publicar uma matéria tão sem vergonha como esta, na qual tenta exaltar bandidos que confessaram mais de 200 crimes que cometeram durante os governos do PT para transformar o pequeno frigorífico Friboi no gigante JBS.
(via Imprensa Viva)
