Enquanto muitos brasileiros ainda estão presos ao debate político ideológico
remanescente do processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e a posse
de Michel Temer no cargo, a equipe que cuida das finanças do atual governo tem
conseguido trafegar ao largo deste círculo vicioso e obtido grandes avanços na área
econômica.
Enquanto os debates nas redes sociais e em setores da imprensa giram em torno de
delações e delatados, o mercado tem reagido muito bem as mudanças promovidas
pelo governo na economia e no controle das contas públicas. Os economistas também
são unânimes em afirmar que a administração Temer está no caminho certo,
independente dos vendavais políticos que sacodem seu governo aqui e ali.
O fato é que, apesar de terem feito parte dos governos anteriores, Temer e sua equipe
estão realmente emprenhados e consertar a lambança herdada dos governos petistas de Lula e Dilma. Embora as consequências do caos deixado por Dilma ainda vão
causar muitos estragos na vida dos brasileiros nos próximos anos, o governo tem
atuado para "minimizar" os danos previsíveis.
Um estudo do Banco Mundial aponta que entre 2015 e 2017, o número de pessoas
pobres no Brasil subirá de 17,3 milhões para 19,8 de pessoas. Em outras palavras, a
parcela dos pobres subirá de 7,4%, para 10% no total da população.
Em entrevista à Veja o economista Emmanuel Skoufias, especialista em
combate à pobreza e coordenador do estudo, a retomada do crescimento econômico
deverá voltar a gerar oportunidades de ascensão social para a população mais carente.
Apesar do otimismo, Skoufias lembra que a recuperação só será sustentável se houver
equilíbrio nas contas públicas. “A austeridade não é culpada pelo aumento da
pobreza”, afirma. “Sem o ajuste nas contas do governo, a pobreza poderia crescer
ainda mais no futuro, porque o resultado de finanças públicas desequilibradas seria o
aumento da inflação e das taxas de juros – e ambos esses fatores tendem a lesar mais
os pobres do que os ricos.”
Os economistas comemoram as conquistas de Temer, considerando o tamanho da
crise que herdou e o pouco tempo que está a frente do governo. A inflação está abaixo
do centro da meta, o que permite vislumbrar uma taxa de juros de um dígito até o final
do ano. Vários setores da economia começam a se mobilizar para recuperar o tempo
perdido e preparam novos investimentos. Os estragos feitos pelo PT são enormes, mas
não são irreversíveis, apesar dos quase 13 milhões de desempregados e mais de um
milhão de empresas falidas. Cínicos, Lula, Dilma e os petistas culpam o juiz Sérgio
Moro e a Operação Lava Jato pela quebradeira. O problema é que o pessoal da força-tarefa
baseada em Curitiba não tem nada a ver com contas públicas, déficit fiscal e
pedaladas. Tudo isso ocorreu por obra e graça dos petistas incompetentes.
Apesar de terem vergado o Brasil até o limite, Dilma, Lula e o PT foram removidos do
poder antes que conseguissem quebrar o país de vez. Temer, apesar de todos os
percalços, está conseguindo consertar o estrago feito pelos petistas.
fonte: Imprensa Viva