domingo, 19 de fevereiro de 2017

LULA TIROU DO POVO R$ 13,2 BILHÕES PARA QUE SEU FILHO CAÇULA GANHASSE R$ 2,5 MILHÕES EM PROPINA

A investigação Zelotes já revelou que o esquema de vendas de medidas provisórias durante os governos de Lula e Dilma envolveu práticas de tráfico de influência, extorsão e até mesmo corrupção de agentes públicos. Tudo para criar uma legislação feita sob encomenda para beneficiar montadoras.

Segundo a Polícia Federal, "As provas indicam provável ocorrência de tráfico de influência, extorsão e até mesmo corrupção de agentes públicos para que uma legislação benéfica a essas empresas fosse elaborada e posteriormente aprovada".

A PF descobriu que a empresa de um antigo amigo do ex-presidente Lula, Mauro Marcondes, atuou no lobby da edição das medidas provisórias, e posteriormente repassou dinheiro ao filho caçula do petista, Luis Cláudio Lula da Silva, dono da LFT Marketing Esportivo.

Assim que a MP entrou em vigor, Luis Claudio Lula da Silva abriu a empresa de "consultoria". Para a PF, a MP foi “comprada” por meio de lobby e de corrupção para favorecer montadoras de veículos

A empresa do amigo de Lula, a Marcondes e Mautoni, foi a responsável pela distribuição de cerca de R$ 36 milhões em propina para aprovar medidas favoráveis aos seus clientes. Mauro Marcondes e Cristina Mautoni, os donos da Marcondes & Mautoni, foram presos pela PF no âmbito da Operação Zelotes.

O filho de Lula foi um dos beneficiários e recebeu da Marcondes & Mautoni R$ 2.5 milhão, através de sua empresa de consultoria, LFT Marketing Esportivo, logo após a renovação dos efeitos da medida provisória pelo governo federal. Investigado, Luis Cláudio Lula da Silva apresentou um documento copiado da internet para justificar o recebimento dos valores.

Enquanto o filho de Lula recebeu R$ 2,5 milhões, o governo deixou de arrecadar R$ 13,2 bilhões em tributos até 2020 em razão dos incentivos concedidos pelas três medidas provisórias que estão sob suspeita de terem sido “compradas” por um esquema de lobby e corrupção para favorecer montadoras de veículos. Com este dinheiro, seria possível construir 400 postos de saúde, 400 escolas e 250 mil casas populares.

Graças às MPs 471/09, 512/2010 e 627/2013, indústrias – principalmente de veículos – do Norte, Nordeste e Centro-Oeste conseguiram prorrogar por 10 anos a política de redução do valor do tributo a ser recolhido. Os três textos foram editados e aprovados nos governos dos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff.


fonte: Folha Política