quinta-feira, 7 de junho de 2018

União da esquerda? Só se for na cadeia!

O colunista Augusto Nunes, da veja, é mesmo um mestre em resumir a esquerda brasileira. De forma crua e direta, Nunes vai direto ao ponto, sem rodeios, ao comentar a possibilidade da formação de uma ampla aliança entre a esquerda no primeiro turno das próximas eleições.

A comunista Manuela D’Ávila, candidata do PCdoB à Presidência da República, já sinalizou que está disposta a 'sacrificar' sua promissora candidatura em favor de uma aliança entre as forças progressistas (leia-se mensaleiros, petrolãozeiros e cúmplices de modo geral da roubalheira desatinada da organização criminosa comandada por Lula).



O pré-candidato do PSOL, Guilherme Boulos, já deixou claro que não pretende abrir mão de sua primeira tentativa de chegar ao Palácio do Planalto. Jovem, Boulos pode superar Lula e Marina em número de disputas à Presidência, e se candidatar nas próximas dez eleições. Vai que cola? O líder dos sem-tetos já conta com o apoio da escumalha artística que outrora vivia lambendo os pés de Lula e não está disposto a abrir mão do papel de bibelô dos intelectualóides de plantão. Boulos pretende repetir os passos de Lula e liderar o trabalho de formiguinha em torno de um novo plano de poder, elegendo parlamentares com a ajuda dos ex-apoiadores do próprio Lula.



Ciro Gomes também é outro que deve sonhar com uma ampla aliança da esquerda, mas não por afinidade puramente ideológica. O pedetista, que já chamou Dilma de burra e Lula de ladrão, sabe muito bem que esta pode ser sua última chance de chegar à Presidência e estaria disposto a qualquer negócio para alcançar seu intento.



Mas no meio do caminho da esquerda existe uma pedra. Uma pedra presa na sede da Polícia Federal em Curitiba. O ex-presidente Lula é o maior entrave para qualquer aliança entre a esquerda do país. O quartinho de 15 metros quadrados no quarto andar do prédio da PF não é suficiente para conter o ego do condenado. Na prisão, Lula mantém a esquerda debaixo do braço, acreditando em algum milagre, como ser solto e poder concorrer nas eleições de outubro.



Ao que tudo indica, Augusto Nunes está certo mais uma vez ao afirmar que "A esquerda brasileira só se une na cadeia'.



Com informações do Imprensa Viva