sexta-feira, 6 de julho de 2018

Exército confirma homenagem a soldado Mário Kozel Filho, morto por grupo terrorista de Dilma em 1968


O Comando Militar do Sudeste confirmou que o Exército vai realizar uma cerimônia em homenagem inédita ao 50.º aniversário da morte do soldado Mário Kozel Filho, vítima de um ataque do grupo terrorista VPR (Vanguarada Var Palmares) ao qual pertenceu a ex-presidente Dilma Rousseff, registra o site Imprensa Viva.

Segundo a Wikipedia, a ação se deu "Na madrugada de 26 de junho de 1968, após seis meses de iniciação no serviço militar, morreu em um atentado a bomba. Diógenes José Carvalho de Oliveira, Dilma Rousseff, Pedro Lobo de Oliveira e José Ronaldo Tavares de Lira e Silva, integrando um grupo de onze militantes da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), lançaram um carro-bomba, sem motorista, contra o Quartel General do II Exército, no bairro de Ibirapuera, em São Paulo. A guarda disparou contra o veículo, que bateu na parede externa do Quartel General. Mário foi em direção ao carro-bomba. A carga com vinte quilos de dinamite explodiu em seguida, atingindo uma área de raio de 300 metros. O corpo de Mário Kozel Filho foi despedaçado e saíram feridos gravemente outros seis militares".

“Este é um encontro de soldados. Um encontro para reverenciar uma vida interrompida, em circunstância brutal, na fase mais rica da sua juventude”, diz mensagem publicada há pouco no site do Exército.

“A morte do Soldado Mário Kozel Filho, em 1968, foi consequência do ambiente da guerra fria que se refletia no mundo e penetrava no Brasil. Um período de entusiasmos artificializados, de intolerâncias incitadas e de paixões extremadas que faziam os brasileiros míopes para a realidade civilizada. Foi um tempo que nos dividiu,  que fragmentou a sociedade  e nos tornou conflitivos. A fratura da sociedade é uma experiência para ser lembrada. Nos deixou ensinamentos que não podem ser esquecidos ou negligenciados.

Aquele incidente com o Soldado Kozel, vitima inocente do terrorismo, nos obriga a exercitar o maior ativo humano – a capacidade de aprender. Agora é um momento que nos aconselha, aos brasileiros e às instituições, a prudência nos ânimos, que pede sabedoria para iluminar o futuro e, principalmente, exige a união dos esforços para construí-lo. O momento em que vivemos aconselha a interrupção dos fracionamentos induzidos pelas politicas identitárias trazidas no bojo das ideologias contemporâneas, é necessário que as instituições cumpram os papéis que lhes são destinados e impõe a submissão das querelas pessoais e institucionais subordinando-as aos interesses da nação de forma a colocar o Brasil acima de tudo.”