APÓS CONFIRMAR QUE PT USAVA DINHEIRO ROUBADO EM SUAS CAMPANHAS , EX-TESOUREIRO DO PARTIDO É ABANDONADO POR "COMPANHEIROS"
O ex-tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT) Paulo Ferreira, que foi preso
durante a 31ª fase da Operação Lava Jato, desencadeada em julho de 2016, já teve sua
prisão preventiva revogada pelo juiz Sério Moro desde dezembro, mas permanece
preso por falta de dinheiro para pagar uma fiança. Ferreira e mais 13 acusados
viraram réus em processo que apura irregularidades nas obras do Centro de Pesquisas
e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes), da Petrobras, no Rio
de Janeiro. A denúncia foi apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF) na
terça-feira (9) e aceita pelo juiz Sérgio Moro.
Passados mais de um mês desde a revogação de sua prisão preventiva, o ex-tesoureiro
do PT ainda não conseguiu "levantar" o dinheiro para pagar a fiança. A defesa alega
dificuldade em levantar o dinheiro para pagar a fiança, que foi reduzida de R$ 1
milhão para R$ 200 mil pela juíza federal Gabriela Hardt, que substituía Moro
durante as férias do magistrado.
QUANTA INGRATIDÃO
Apesar do verdadeiro "black Friday" estipulado pela substituta de Moro, nenhum dos
ex-companheiros de Ferreira no PT se mobilizou para fazer uma vaquinha para liberta
o ex tesoureiro. O motivo seria a delação feita por Paulo Ferreira, que confirmou ao
juiz Sérgio Moro que o PT vivia de propinas e esquemas ilícitos com os quais
financiava as campanhas dos candidatos do partido, inclusive as de Lula e Dilma.
fonte: Imprensa Viva