domingo, 24 de dezembro de 2017

Vem ai outra condenação em mais um caso indefensável. Esta é a mais temida pelo PT

Enquanto o ex-presidente Lula e seus aliados tentam manter o nariz na superfície do mar de processo que pesam contra o petista na Justiça, a situação do líder do partido tende a se tornar insustentável em um curto espaço de tempo. 

Paralelamente ao julgamento de seu recurso em andamento no Tribunal Regional Federal da 4ª região, que tem data definida para o dia 24 de janeiro, o juiz federal Sérgio Moro vem realizando seu trabalho em outras ações penais que pesam contra o petista na Lava Jato.

Todos sabem que o magistrado já encurralou o ex-presidente Lula de forma brilhante no caso do sítio em Atibaia, um dos processos mais temidos pela cúpula do PT. Recentemente, Moro afirmou que se o ex-presidente pagou pelas obras do sítio de Atibaia, terá facilidade em comprovar suas alegações apresentando os comprovantes com as despesas. Lula é réu por corrupção e lavagem de dinheiro, apontado como  beneficiário das reformas de R$ 1,020 milhão na propriedade rural.

“Se o ex-presidente da República arcou com as despesas da reforma terá facilidade para produzir a prova documental pertinente durante o curso da ação penal, uma vez que, usualmente, transações da espécie são feitas mediante registros documentais e transferências bancárias”, observou Moro, numa anotação que pode ser vista como sarcástica, mas que é na verdade extremamente técnica.

Como outros criminosos cúmplices de Lula no esquema de corrupção e lavagem de dinheiro já confessaram que fizeram as benfeitorias na propriedade como uma forma dissimulada de repassar propina ao petista, Moro deduz que nem Lula nem os supostos donos do sítio possuem algum comprovante dos gastos milionários feitos na propriedade. 

Os ex-presidente das empreiteiras Odebrecht e OAS, respectivamente Marcelo Odebrecht e Léo Pinheiro, confessaram que fizeram as obras no sítio em contrapartida por vantagens em contrato superfaturados na Petrobras obtidos com o aval de Lula. 

Justamente por este motivo, a defesa do petista não conseguiu anexar nenhuma prova de que Lula ou os supostos donos do sítio pagaram por algum saco de cimento. 

Diante destas confissões, Moro observou que ‘não há qualquer registro de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenha pago qualquer valor por essas reformas realizadas no Sítio de Atibaia’. 

“Os elementos probatórios juntados pelo Ministério Público Federal e também colecionados pela Polícia Federal permitem, em cognição sumária, conclusão de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva comportava-se como proprietário do Sítio de Atibaia e que pessoas e empresas envolvidas em acertos de corrupção em contratos da Petrobrás, como José Carlos Bumlai, o Grupo Odebrecht e o Grupo OAS, custearam reformas na referida propriedade, tendo por propósito beneficiar o ex-presidente”, destacou o magistrado.

 Em breve, Lula será condenado pela segunda vez, também na Segunda Instância, pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Sua prisão, cedo ou tarde, é uma realidade inadiável.