domingo, 5 de março de 2017

Março, mês reservado pela mídia para demonizar o Regime Militar


Desde o fim dos Governos Militares, particularmente depois que, pela lógica da verdade e dos fatos e pelo testemunho das pessoas que viveram aquele tempo, os brasileiros descobriram o quanto têm sido enganados pela recontagem facciosa da história, o mês de março tem sido reservado para o enfadonho e persistente objetivo de difamar aquele período.
Depois de passados 32 anos do fim do Regime e de 29 da vigência da “Constituição Cidadã” - tempo em que a libertinagem passou a ser chamada de liberdade com o objetivo de destruí-la em definitivo -, é possível comparar os ciclos e concluir sobre em qual deles os homens e as mulheres de bem eram felizes e desfrutaram do “direito de proceder conforme a sua vontade sem desrespeitar o direito dos outros”.
A última tentativa oficial de dominar a veracidade histórica foi a Comissão Nacional da Verdade (CNV), desmascarada por ela própria por não pesquisar por completo o conflito armado que se seguiu ao 31 de março de 1964. A falta do contraditório transformou-a em uma recontagem de efeitos sem causas.
A mídia hipócrita pactua com o espírito da CNV e dos criminosos que a instituíram e não hesita em usar o mês de março para tentar, em vão, denegrir a imagem das FFAA brasileiras.
Cabe, seja qual for a forma como, desta vez, será retratado o Regime, atentar para alguns fatos que já atingiram a maturidade, tornaram-se verdades históricas e devem ser lembrados pelo público que lhes possa vir a dar audiência:

1) Não era apenas o Brasil, mas o mundo todo que vivia em clima de Guerra Fria e estava dividido entre democratas e comunistas.

2) O governo Jango estava a um passo de deixar-se sucumbir à ação de um golpe da esquerda e, conforme relata o comunista Jacob Gorender em seu livro “Combate nas Trevas”, os militares anteciparam-se e evitaram o golpe comunista.

3) Corroborando a afirmação anterior, o comunista Luiz Carlos Prestes, declarou na imprensa, à época, que eles já estavam no governo, faltando-lhes apenas assumir o poder.

4) Luis Mir, outro comunista histórico, relata em seu livro, “A Revolução Impossível”, que a esquerda já estava se preparando para a luta armada desde o início dos anos 60.

5) Os comunistas eram uma minoria organizada e atuante e a imensa maioria da sociedade condenava a baderna que se instalava, temia a “cubanização” do Brasil e aplaudiu a iniciativa dos militares, o que é comprovado pelas manchetes dos principais jornais da época, aí incluído o O Globo.

6) Na luta armada que sucedeu ao 31 de março, todos os grupos que nela tomaram parte pretendiam implantar no Brasil a “Ditadura do Proletariado” e não a democracia. Luis Mir e Jacob Gorender, nas obras citadas, Fernando Gabeira e outros, em entrevistas gravadas em vídeo, confirmam essa verdade.

7) A cronologia dos atos de terrorismo, passando pelo atentado no Aeroporto de Guararapes (1966), atestam que a decretação do AI-5 foi uma consequência da intensificação das ações armadas da esquerda e não o contrário.

8) Sendo uma guerra contra o terror, as características e a tensão do combate ensejaram óbvia violência, excessos e arbitrariedades de ambos os lados.

9) Os anais do Congresso Nacional, os arquivos do Superior Tribunal Militar e a produção artística da época comprovam que a censura à imprensa limitou-se às necessidades das operações de combate ao terrorismo, mas não impediu as manifestações políticas e artísticas, muito menos a ação da justiça.

10) Os opositores do regime militar eram rejeitados pela maioria da sociedade, que vivia em segurança e em um processo de pleno emprego.

11) Graças à seriedade com que os militares levaram a termo a missão que avocaram a si em março de 1964, o Brasil saiu do subdesenvolvimento e tem, até hoje e apesar de todo o esforço destrutivo da esquerda, estrutura para superar mais esta crise.

Estas são algumas das verdades que já estão fora do alcance dos debates e que devem estar presentes na mente dos brasileiros que se dispuserem a dar audiência, leitura e ouvidos às incursões da mídia neste março de 2017.

texto: Gen Bda Paulo Chagas