O ex-presidente Lula esteve bem perto de ganhar a liberdade neste domingo, 08, quando um intrépido desembargador do Tribunal Regional Federal ousou acolher um habeas corpus em favor do condenado. O ex-petista Rogério Favreto ocupava o plantão do TRF-4 durante o recesso do judiciário e se aproveitou da situação para acolher um pedido de liberdade de Lula feito pelos petistas Wadih Damous e Paulo Pimenta.
O caso logo mobilizou a sociedade nas Redes Sociais e membros do Judiciário de todo o país. O juiz Sérgio Moro chegou a impedir, em primeiro momento, que a Polícia Federal acatasse o alvará de soltura expedido pelo desembargador que passou boa parte de sua vida envolvido com o PT de Lula e Dilma.
Apesar da resistência de membros do Judiciário, incluindo o relator do caso de Lula no TRF-4, João Pedro Gebran Neto, Favreto insistiu na liberdade de Lula e determinou a soltura do petista por três vezes neste domingo.
Coube ao presidente do TRF-4, desembargador Carlos Thompson Flores, sepultar as pretensões de Lula e de seus asseclas. O petista, condenado a uma pena de mais de 12 anos de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, nunca esteve tão próximo da liberdade. Caso fosse solto, Lula poderia se refugiar numa embaixada ou até mesmo deixar o Brasil.
Carlos Thompson Flores acaba de cassar a liminar concedida pelo desembargador Rogério Favreto, que mandou soltar Lula neste domingo:
“Determino o retorno dos autos ao Gabinete do Des. Federal João Pedro Gebran Neto, bem como a manutenção da decisão por ele.”
O sonho dos petistas durou pouco. Lula continuará morando na cadeia em Curitiba.